Uma das mais antigas manifestações musicais do Ocidente que tem sua raiz nos cantos das antigas sinagogas, desde os tempos de Jesus Cristo. Os primeiros cristãos foram judeus convertidos que, perseverantes na oração,que conforme narra a "bíblia", continuaram a cantar os salmos e cânticos do Antigo Testamento como de costume, embora com outro sentido. À medida que os não judeus gregos e romanos foram também se tornando cristãos, elementos da música e da cultura foram sendo acrescentados às canções judaicas.
As características deste estilo musical, também conhecido como canto chão, são: as o uníssono (monódico), sem a complicação das diversas vozes, ou seja, rigorosamente homofônico; de ritmo livre, sem compasso, baseado apenas na acentuação e no fraseado; cantado sem acompanhamento de instrumentos musicais e suas letras são em latim, tiradas, em sua grande maioria, dos textos bíblicos como já citamos os salmos.
No Brasil o canto gregoriano está quase que restrito aos monges, especialmente dos mosteiros beneditinos como Mosteiro da Ressurreição <http://www.ressurreicao.org.br/> , de Ponta Grossa (PR),Mosteiro de São Bento <http://www.mosteiro.org.br/> , São Paulo (SP); Mosteiro de São Bento <http://www.osb.org.br/> , do Rio de Janeiro (RJ);Mosteiros de Olinda (PE), Garanhuns (PE), Salvador (BA), e Brasília (DF). Fora dos mosteiros existem poucos corais que se propõem a resgatar e divulgar a música gregoriana. Os grupos conhecidos são:Associação dos Coroinhas de Dom Bosco da Catedral do Pilar, de São João del Rei (MG), dirigida por Paulo Márcio e Coral Crescere, de Belo Horizonte, formado apenas por ex-seminaristas lazaristas (Caraça, Diamantina e Mariana).
Numa entrevista com a pesquisadora e musicista Julieta Veja García, concedida a revista El Observador, profissional como professora de piano pelo Conservatório Superior de Música de Granada (Espanha) e diretora da "Schola Gregoriana llíberis" desde 1986. ela afirma: "É um canto milenar, patrimônio cultural da humanidade e continua sendo o canto oficial da liturgia romana, como recordou o próprio João Paulo II em 2003 em um Quirógrafo sobre a música sacra - por ocasião do centenário do Motu Proprio "Tra lê sollecitudini", em que recordava as normas do Vaticano II acerca da música litúrgica." Jefferson Antonioni (23 anos) músico da Igreja do Evangelho Quadrangular acredita que "É muito importante à representatividade da musica gospel na sociedade. Porque a musica não só revela o que a Igreja vive como influencia no cotidiano da Igreja. Cita a Bíblia quando fala: Deus habita nos louvores!." E argumenta não haver tantas diferenças entre as igrejas cristas no quesito estilo musical uma vez que sao carismas bem distintos.
Hoje a musica religiosa ganha novas proporções. Os louvores expontanêos são representações e versões dos que os monges chamavam de mantras para oração e estes shows não mais se fecham em capelas ou clausuras. Ganham proporções de encontros meteóricos e repletos de tecnologia, públicos de encher estádios e parar qualquer movimento secular. Já temos conhecimentos de artistas brasileiros que foram indicados ou receberam prêmios como o Grammy Latino.